segunda-feira, 27 de maio de 2013

REUNIÃO COM O PGJ

                                         
                                          Presidente da ASMIP e o PGJ

Caros Associados;
Caros Servidores;
Estivemos no dia 26/05/2013, segunda - feira a partir das 10:30 hs reunido com o Procurador Geral de Justiça, Excelentíssimo Senhor Doutor Marcos Antônio Ferreira das Neves para fazer uma visita de rotina, justamente para apresentar a atual gestão da ASMIP – 2013/2015, assim como reivindicar alguns pleitos dos servidores do Ministério Público do Estado do Pará que em última análise são associados da ASMIP.
Pois bem. O diálogo deu-se em um tom extremamente harmonioso e franco, onde o nosso atual Presidente da ASMIP de forma independente e fundamentada não mediu esforços para expor a situação dos servidores, assim como, desejar as boas vindas ao nosso Procurador Geral de Justiça.
Foi colocado pelo PGJ que precisamos servir a sociedade, pois o nosso emprego (Membros e Servidores) já está garantido, mês a mês o nosso salário está assegurado face a estabilidade no serviço público. Diante disso, afirmou o Dr. Marcos Antônio que precisamos defender a sociedade nas suas mais diversas áreas, educação, saúde, lazer, transporte e etc, pois a sociedade precisa confiar no trabalho que está sendo desenvolvido. Afirmou que é necessário mostrar para a sociedade o quanto prejudicial se mostra a PEC nº 37 que quer acabar com o Poder Investigatório Criminal. Portanto, ficou muito claro pelo nosso PGJ que precisamos nos esforçar para esse objetivo.
Diante de tal colocação, declinamos que com certeza o servidor não irá se escusar de suas atribuições, podendo desempenhá-las a contento em prol desse objetivo, mas frisamos que é necessário dotar o servidor de uma melhor estrutura, uma melhor condição de trabalho, melhor remuneração haja vista que o MPPA atualmente encontra-se com uma grande deficiência de servidor público que está sendo sacrificado pelo volume de trabalho existente no Órgão. Destacamos a título de exemplo, os servidores das promotorias criminais da capital, cujo volume de trabalho é por demais elevado, não havendo como suprir a demanda de uma promotoria que chega a movimentar por mês cerca de mais ou menos 300 (trezentos) processo. Isso só de uma promotoria de justiça, sem falar que por vezes este mesmo servidor ainda serve outras promotorias, o que torna ainda mais dificultoso e sacrificante o exercício das atribuições do cargo por tais colegas.
Mostramos isso só a título de exemplo, mas que no Ministério Público do Estado do Pará (capital e interior) é muito comum a sobrecarga de trabalho nas mais diversas áreas, fruto até mesmo da excelente qualificação de nossos servidores que muitas das vezes estão migrando para outros órgãos e entidades a procura de sua melhor condição de vida. Frisamos que do MPPA já saiu juízes, promotores, defensores públicos, procuradores e etc. Destacamos que é preciso incentivar uma política que valorize esse bom servidor ficar na instituição e isso só será alcançado caso haja uma gestão que eleve o servidor ao nível que ele seja reconhecido, inclusive financeiramente.
Dentro desse contexto, destacamos a situação de servidores do interior do Estado, que sofrem demasiadamente com a falta de estrutura, de suporte logístico o que de certa forma penaliza mais o colega que se encontra nos mais longínquos locais deste Estado. Trouxemos também alguns exemplos pontuais, como o caso de Santarém, que segundo informações daqueles servidores existe certo desvio de função, onde está praticamente sendo imposto que o auxiliar administrativo realize atividades dos oficiais, haja vista a falta de tais profissionais.
A respeito desses colegas, do interior, frisamos que quando ainda em campanha o nosso PGJ em Capanema prometeu que iria estender o acordo dos 12% aos servidores do interior e fizemos questão de cobrar tal situação, inclusive repassamos, em mãos, um pedido para efetivação de tal promessa. Portanto, ficou de ser analisado tal pleito, importantíssimo, pois não existe qualquer argumento que justifique o tratamento desigual entre servidores da capital e servidores do interior no que concerne ao pagamento do acordo proveniente da ação dos 22,45% e que isso inclusive repercutia na eficiência do servidor do interior que se sentiria abandonado e menosprezado diante de tal tratamento. É fato, a isonomia deve ser praticada.
Avançando no diálogo, pacífico e travado nos mais absoluto bom senso, pugnamos pela extensão do vale alimentação retroativo que foi pago aos membros para ser estendido aos servidores, pois declinamos que o direito em questão, pagamento do vale alimentação retroativo, não encontra guarida somente no Estatuto dos Promotores de Justiça / Poder Judiciário, pois assim como houve tal dicotomia entre os juízes e promotores no que concerne ao assunto, houve entre servidores do MPPA e servidores do TJPA. Fizemos alusão ao expediente protocolizado ao SBTA a respeito do assunto, e ressaltamos que o período de pagamento a menor aos servidores do MPPA corresponderia a mais ou menos 33 (trinta e três) meses o que renderia aproximadamente em torno de seis mil reais para cada servidor. Tal tema foi anotado pelo nosso PGJ e também ficou de ser estudado.
Continuando nossa pauta de reivindicações, abordamos a questão da ação dos 22,45% que já devidamente transitada em julgado, ficou sinalizado pelo PGJ anterior, Dr. Barleta, que poderíamos estar discutindo o eventual pagamento retroativo de tal direito e que cobramos do atual PGJ determinadas reuniões para alinhavarmos as discussões para estarmos estudando o pagamento retroativo de tal direito. Também fizemos alusão ao expediente protocolizado nesse sentido. Tal tema foi devidamente anotado pelo PGJ.
Noutro sentido, aproveitamos a oportunidade para estarmos discutindo a respeito dos 15 (quinze) servidores que perderam a função de secretário com significativo prejuízo em suas remunerações. Informamos que tal tema necessitaria de um maior aprofundamento haja vista que tais servidores continuaram desempenhando as mesmas funções com um ganho menor em sua remuneração. Destacamos a existência de um procedimento que retratou o tema junto 6ª Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais, sob a condução do Dr. Firmino, e que mesmo diante daquela conclusão de possíveis ilegalidades, seria necessário ser feito um estudo mais aprofundado, pois, grosso modo declinamos injusta a medida. Também ficou de ser analisado pelo nosso PGJ.
Continuando a pauta, abordamos vários temas do PCCR cujo prazo final para entrega dos trabalhos será encerrado no dia 05/06/2013. Destacamos nossa visão a respeito do plano e que seria um momento impar para sanar as distorções, inclusive no que concerne a tabela salarial que segundo a visão técnica da QUÂNTICA baseada em uma pesquisa de mercado, nossa remuneração se encontra abaixo do que é praticado na Região Norte. De acordo com o PGJ a questão da tabela salarial depende de disponibilidade financeira – orçamentária, que deverá ser analisada pelo Órgão de Planejamento do MPPA. Reiteramos que esse ponto é importante para motivar o servidor, pois um servidor melhor remunerado desempenhará suas funções com mais vigor, mais empolgado, haja vista que a instituição está valorizando-o em termos de remuneração.
Nossa pauta era longa, e pelo adiantado da hora não podemos explorá-la com mais profundidade. Porém foi destacado que não iriam faltar outras oportunidades para estarmos discutindo outras questões.
Já no final de nosso diálogo, foi frisado pelo PGJ que haverá uma mudança na questão dos plantões, onde será cobrado que os plantões de finais de semana e feriados sejam realizados, preferencialmente, pelos servidores que possuem a gratificação de tempo integral, já sendo remunerados por tal gratificação. De imediato fizemos vários considerandos no sentido de destacar que estamos passando por um período de transição e que tal medida não se revelaria prudente em nossa opinião, pois iria gerar grandes insatisfações no Órgão. Pedimos que o PGJ refletisse sobre o tema para que não houvesse nenhum prejuízo aos servidores.
Portanto, colegas, inúmeros outros pleitos estavam elencados para discussão, mas pelos compromissos do PGJ não houve condições de explorá-los.
Comungamos com Vossas Senhorias o sentimento que tivemos na reunião no que concerne aos servidores do MPPA. A intenção do atual PGJ é dar um verdadeiro choque de gestão, cobrando o que tem que ser cobrado, revisando o que deve ser revisado. Sendo assim, vez por outra, a atitude do PGJ repercutirá em nossa rotina de trabalho, haja vista que pelo que deu para perceber o Procurador Geral de Justiça não medirá esforços para esse projeto de servir a sociedade. Portanto, meus amigos, estejamos preparados para o reflexo de tais medidas.
Ao final, colocamo-nos à inteira disposição, sem perder a independência, para ajudarmos no que for necessário o PGJ, mas também pontuamos que a ASMIP não se afastará de seu maior compromisso: a defesa de seu maior patrimônio; você! Portanto, caros amigos, a cada medida adotada, estaremos fazendo minuciosos estudos para filtramos essas tendências, pois aquilo que não espelhar a legislação ou estiver marcada por certo rigor desnecessário, estaremos pontualmente discutindo com o Procurador Geral, SUBTA ou até mesmo recorrendo do Poder Judiciário no que for salutar como é o caso dos 22,45% e a questão dos empréstimos consignados do Banco Cruzeiro do Sul. Acreditamos que o bom senso e a gestão participativa seja praticada pela Administração Superior, pois devemos lembrar que todos (membros e servidores) estamos em prol de um único objetivo: melhorar a condição de vida da sociedade paraense.
Abraços a todos, fiquem com Deus e até a próxima.
Ajude-nos a crescer, associe-se a ASMIP. Ficamos na Travessa Joaquim Távora, n. 547-B. Fone 91 32250476 / 83635705 (tim) – email:asmipmp@gmail.com
Segue anexa a ficha de inscrição. Caso haja interesse preencha e encaminhe por e-mail. Sua participação será de fundamental importância para continuarmos crescendo.





REUNIÃO COM O PGJ

Hoje as 10:00 horas teremos reunião com o PGJ. Iremos explorar tudo que estiver ao nosso dispor, principalmente esse choque de gestão que o PGJ está inaugurando na instituição, destacando a ideia de parceria, pois a intenção dos servidores é ajudá-lo neste intuito, porém com o mínimo de estrutura justamente para que não ocorrer sobrecarga de trabalho. Vamos pedir a Deus que nos oriente e nos conduza nesta reunião e que tudo saia conforme o planejado. Mais tarde divulgaremos o que aconteceu nesta conversa. Abraços a todos e ótima semana.
Assessoria de comunicação.

sábado, 25 de maio de 2013

DESPACHO DO DR. MARCO ANTÔNIO - JUIZ DA 2ª VARA DA FAZENDA

O processo dos 22,45%, processo principal sofreu despacho. Vejam a parte final da decisão:

"Diante de todo o exposto, para que haja uma maior efetividade na prestação jurisdicional, bem como para que sejam obedecidos os princípios da segurança jurídica, razoável duração do processo e celeridade processual, DEFIRO O PEDIDO DO SINDICATO-AUTOR PARA SOBRESTAR, até apresentação dos cálculos finais, todas as execuções individuais que tenham como título executivo a sentença coletiva proferida neste processo, até que seja definitivamente entregue a perícia contábil, que será o parâmetro para a execução. Indefiro ainda o pedido de litispendência pelos argumentos já deduzidos norte. Esclareço, por fim, que não restará nenhum prejuízo àqueles que ingressaram com suas execuções individuais, uma vez que nenhuma delas será extinta em razão deste sobrestamento, mas tão somente aguardarão a perícia que está
sendo realizada. Quanto aos honorários periciais difiro-os nos seguintes termos: Será devido pelos servidores estaduais (SISPEMB) valor de R$ 2 0,00 ( vinte reais) por servidor, referente a cada etapa em que o mesmo estiver inscrito na lista e no memorial cálculo das respectivas fases, valor que ao ser apurado devem depositados em conta-corrente no BANPARÁ, somente após a conclusão dos cálculos integrais, quando entregue a perícia ao juízo. Intime-se a perita nomeada para apresentar a primeira etapa do cálculos, no prazo de 30 dias e a segunda no prazo de até 180 dias. Belém, 20 de maio de 2013."

Caros colegas, haverá um prazo de até 180 dias para apresentar os cálculos periciais. Vejam que tal decisão não impedirá o ajuizamento das execuções individuais, em bloco de 5 (cinco) pessoas como já vinha sendo feito pela ASMIP, através do Dr. Rafael Lima Gonçalves. A novidade agora é que haverá uma perícia contábil no que concerne aos cálculos, haja vista, segundo o juízo da 2ª Vara da Fazenda de grande disparidade na apresentação dos cálculos. Também não haverá exclusividade para um só advogado executar o pleito. O que o juiz fez, o qual decorreu de orientação do CNJ foi de tentar racionalizar mais a tramitação dos processos dos 22,45%. Em conversa que o nosso Presidente teve com o assessor do juiz, Dr. Franklin, este assessor afirmou que a intenção é agilizar mais a tramitação dos feitos sobre esse assunto. A 2ª Vara da Fazenda inclusive pediu uma espécie de moratória, ou seja, não pegará nenhum outro processo a não ser sobre os 22,45% pelo período de 4 (quatro) meses. Entendo que é importante a confrontação dos cálculos, ou seja, confrontar a liquidação por cálculo com a liquidação por arbitratamento, está última deferida pelo juízo, até mesmo porque a lei permite o contraditório nestes cálculos. Entendemos também que a decisão não gerou litispendência entre ação individual e ação coletiva, posicionamento que já havia mantido o Dr. Marcos Antônio a respeito do tema em despacho pretérito. Vamos aguardar e continuar trabalhando forte.
Também compactuamos que está muito próximo para o direito em comento ser estendido aos servidores do interior.
Abraços a todos e até a próxima.

RETROATIVO DO VALE ALIMENTAÇÃO

Caros Servidores;
Caros Associados;
Ajudem-nos a crescer. Inscrevam-se a ASMIP.

No que tange ao tema acima epigrafado, apesar de não termos explorado mais detidamente o expediente protocolizado ao Dr. Miguel Ribeiro Bahia, para que Vossas Senhorias tomem conhecimento maior a respeito do assunto, informamos o seguinte:
Os membros conseguiram uma diferença com base na isonomia aos membros do TJPA no valor de R$ 100,00 cem reais, ou seja, haja vista que o vale alimentação no TJPA era 300 reais e no MP era 200 reais. Diante disso, foi requerida a falada isonomia. Parece que isso se projetou-se em um período de 33 meses, não temos certeza dessa informação, mas é certo que houve alguns meses de diferença.
Pois bem. 
Diante disso, a mesma situação ocorria com os servidores, ou seja, os servidores do MPPA recebiam 200 reais e os servidores do TJPA recebiam 300 reais. Portanto, entendemos que no que concerne apenas a essa diferença os servidores do Ministério Público do Estado do Pará, pela isonomia, fundamento trazido pelos membros, tem direito a receber, retroativamente a diferença de 100 reais. É mais do que justo, é mais do que correto a resolução aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça estender os seus efeito ao servidores do Ministério Público do Estado do Pará, tanto da capital quanto do interior do Estado. Portanto, entendemos que haverá esse reconhecimento. É só aguardar.
Abraços a todos.
Fiquem com Deus.
Assessoria de Comunicação da ASMIP.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

ASMIP INDICA - AGENDA CULTURAL

Espetáculo teatral "Abraço", com direção e autoria de Edyr Proença. Com Zê Charone e Claudio Barradas.


No dia 23 a 26 de maio de 2013
Entrada Franca
Centro Cultural localizado no bairro da Campina em Belém do Pará. Há três anos realiza diversas atividades gratuitas envolvendo música, cinema, teatro, exposições.

Assessoria de Comunicação da ASMIP.

ASMIP INDICA - AGENDA CULTURAL







O III Encontro Contemporâneo de Dança terá uma programação composta por oficinas, bate-papos sobre temas pertinentes ao universo cênico e mostras de dança com grupos locais. Entre os convidados para o evento estão João Andreazzi, diretor e bailarino da Cia. Corpos Nômades (São Paulo), e o jornalista Ismael Machado, do jornal Diário do Pará.
Andreazzi ministrará a oficina de dança contemporânea nos dias 25 e 26, no IAP. Nos mesmos dias e no mesmo local, Ismael Machado ministrará a oficina de crítica cultural aos inscritos no evento. As vagas para oficinas são limitadas, sendo 35 vagas para a oficina de Dança Contemporânea, e 40 vagas para a oficina de Crítica Cultural.
Os bate-papos terão como temas os desafios da produção cênica das companhias de dança independentes; produção cultural na cidade de Belém e dança e políticas públicas. Para a mostra de dança estão confirmadas a Cia. Moderno de Dança; Ribalta Cia de Dança; Cia Mirai; Cia de Ballet Jaime Amaral; Cia. Experimental de Dança Waldete Brito e o bailarino João Andreazzi.
As inscrições iniciam no período de 06 a 23 de maio, e podem ser feitas no Espaço Experimental de Dança (Rua Domingos Marreiros, n. 1775, entre as travessas Castelo Branco e 14 de abril), e os valores são R$10 para estudantes e R$20 para professores, diretores e coreográfos. A ficha de inscrição pode ser solicitada pelo e-mail ciaexperimentaldedancawb@bol.com.br.

Texto: Anna Raquel Castro - CEDWB

Investimento: R$ 10 (estudantes) 
R$ 20 (professores, diretores, coreógrafos)

Ingressos para a mostra de dança:
R$ 10 (estudantes pagam meia)

IAP - Instituto de Artes do Pará           

Praça Justo Chermont, 236 - Nazaré 
(ao lado da Basílica)
Oficinas dias 25 e 26/05
Informações - 4006 5150

Teatro Waldemar Henrique
(Pça da República, Belém-PA)
Bate-papos e Mostra de dança
De 24 a 26 de maio
Contato: 3224-5656

Cia. Experimental de Dança Waldete Brito
Rua Domingos Marreiros, 1775
(entre Trav. Castelo Branco e 14 de abril)
Inscrições: De 06 a 23 de maio 
ciaexperimentaldedancawb@bol.com.br
Tels. 91 3086 0414 | 3246 4698



Assessoria de Comunicação da AMIP.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

QUESTÃO DO CRUZEIRO DO SUL

Como deve ser de conhecimento dos colegas, existe um Procedimento em trâmite sob a condução da 3ª Promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Dra. Joana Chagas Coutinho.
Sendo assim, a referida Promotora de Justiça solicitou ao GTI (Grupo Técnico Interdisciplinar) a confecção de parecer técnico no sentido de verificar possível irregularidade a repeito de tais consignados.
Fizemos um expediente àquela Promotoria de Justiça no sentido de ter acesso ao Parecer e segundo constatamos, foi respondido em síntese da seguinte forma:
Segundo Parecer contábil elaborado pelo Grupo Técnico Interdisciplinar, por amostragem, entendeu que o Banco Cruzeiro do Sul não empregou juros abusivos.
Porém, segundo o parecer outras irregularidades foram encontradas, senão vejamos:
a)      Que o próprio DRH só possuí informações dos valores das parcelas a serem descontados em folha e prazos contratados, não havendo informação do montante emprestado, nem cópia dos contratos firmados entre as partes, com as devidas assinaturas da instituição financeira e anuência do Órgão;
b)      Que o Banco, mesmo sendo encaminhado Carta Registrada solicitando a cópia do contrato quedou-se inerte a instituição financeira em comento, assim como, não forneceu qualquer informação a respeito de quadro, extrato ou planilha demonstrativa, com pagamentos das parcelas já amortizadas, principalmente após a interdição do Banco;
c)       Que existe incerteza, se o pagamento das parcelas mensais descontadas pelo DRH em folha de pagamento, estão sendo realmente amortizadas no sistema do Banco;
d)      Também o Banco não encaminhou um boleto com o saldo devedor para a quitação antecipada do empréstimo, para quem quisesse realizar o pagamento, fato este que dificultou a portabilidade do crédito;
e)      Também foi identificado que a taxa e consequentemente a parcela, não condizem com a realidade contida no próprio contrato firmado com o Banco.
Fica claro, portanto, que diversas irregularidades foram encontradas, não havendo outra solução senão a interferência efetiva e justa do Ministério Público para conter tais abusos. Isso é o que se espera da Douta Promotora de Justiça, Dra. Joana Chagas Coutinho, 3ª Promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, que já tem matéria suficiente para inclusive recomendar ao Órgão Ministerial que suspenda os valores cobrados abusivamente.
Independente disso é que também poderá o servidor ou associado buscar a tutela jurisdicional devida para conter tais abusos, ajuizando uma ação em face da instituição financeira em testilha.
Era o que tinha para ser informado.
Fique atento.
Assessoria de Comunicação da ASMIP


VALE ALIMENTAÇÃO RETROATIVO

Caros Associados,

A ASMIP protocolizou no dia 23 de maio de 2013, ofício ao SUBTA sobre o pagamento do Vale Alimentação Retroativo.
Abaixo estão o anexos do protocolo.

Abaixo está ofício protocolizado:






Abaixo o Presidente Hugo Sanches e o Diretor de Esporte e Lazer Manoel Messias protocolizando o ofício do Vale Alimentação Retroativo.








Abraços, 
Assessoria de Comunicação da ASMIP. 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

CONVÊNIO COM A CHURRASCARIA DO OSMAR

Caros Associados,


Não paramos de fazer convênios. E mais um foi firmado com a Churrascaria do Osmar.
Oferecendo 10% de desconto para nossos Associados. 


Desfrutem dessa vantagem, Associados.

E a você, caro Servidor, não perca uma oportunidade dessa. Associe-se a ASMIP.
Endereço:
Rua Diogo Moia Nº 1.069 - Umarizal - Belém - Pará 
Rua João Paulo II, n. 400 - Belém - Pará
Telefone: 
(91) 3223-6539

ObservaçãoPara usufruir do benefício, será necessário a identificação com o cartão da Brasilcard ou apresentação do crachá do Servidor, no qual será confrontado com a lista de associados da ASMIP.

Assessoria de Comunicação da ASMIP.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

CONVÊNIO COM A FOX GAMES

Caros Associados,



Mais um convênio foi realizado com a empresa Fox Games.
Prestando assistência técnica, vendas de games e acessórios em geral.
E está oferecendo para os Associados da ASMIP os descontos de até 15% nas compras e até 25% nos serviços técnico.

São especializados em:

Consertos de Playstation 2/ Plaustation 3, Nintendo Will, DS, X Box 360, PS Vista; desbloqueios de games, também com jogos em HD externo ou interno.


Observação: Para usufruir do benefício, será necessário a identificação com o cartão da Brasilcard ou apresentação do crachá do Servidor, no qual será confrontado com a lista de associados da ASMIP.

Endereço:
Tv. Dom Pedro I, n. 1175, Bairro Umarizal.


Telefone: 3230-4524/ 80327327 (TIM)

Mais uma vantagem que vocês, Associados, podem usufruírem.

Assessoria de Comunicação da ASMIP.

CONVÊNIO COM O LAVA JATO VIP CENTER



Caros Associados,


Fechamos convênio com o Lava-Jato Vip Center que está oferecendo aos nossos Associados: espalhamento de pintura, polimento cristalizados, aplicação de película ( carro de pequeno porte: R$ 80,00; carro de médio e grande porte: R$ 120,00), hidratação banco de couro e cristalização dos vidros e lavagem internas (banco, teto, carpete e portas).
Abaixo estão as tabelas de preços:


Preços para carros de pequenos portes:


Preços para carros de médio e pequeno porte:

Não percam essa oportunidade, Associados. Aproveitem!

Observação: Para usufruir do benefício, será necessário a identificação com o cartão da Brasilcard ou apresentação do crachá do Servidor, no qual será confrontado com a lista de associados da ASMIP.


Endereço:
Rua Veiga Cabral N. 848 – Entre 16 de Novembro e São Francisco – Ao lado do
Supermercado Nazaré

Telefone: (91) 3349-9134/ (91) 8037-8292 (TIM)/ 8835-6985 (OI)

Assessoria de Comunicação da ASMIP.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

COMEMORAÇÃO DOS DIAS DAS MÃES


O dia 10 de maio na ASMIP foi voltado para todas as mamães, associado e servidor do Ministério Púbico do Estado do Pará.
Foi realizado na sede da ASMIP uma homenagem para as Mamães Servidoras associadas ou não. Com direito a café da manhã, mensagem e sorteios de brindes.Foi um dia de muita alegria e comemoração.




O café da manhã preparado especialmente para as Mamães.


 As mamães Servidoras associadas ou não.

Mensagem preparada para elas, as queridas Mamães


As mamães sendo homenageadas.















O Presidente Hugo e o Associado Walber parabenizando as mães.







O Presidente com as Associadas.





Momento do sorteio dos brindes.




Uma das ganhadoras foi a Associada Lília Letícia.


Outra ganhadora é a Associada Lucilene Amaral.


Mais uma sorteada foi a Associada Sandra Suely



A funcionária Nilvana entregando o premio para a Associada Keila Raquel.


As Associadas Keila e Dona Wanda.


Esperamos, Mamães, que tenham gostados da homenagem que a ASMIP preparou especialmente para vocês. Pois, merecem toda nossa atenção e carinho.
UM FELIZ DIA DAS MÃES.


Assessoria de Comunicação da ASMIP.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mensagem para o Dia das Mães


Mamãe,



Palavra cujo sinônimo é doçura, carinho e educação. Uma criatura que tem a dádiva de gerar vidas. Mas não somente isso faz questão de estar presente e participar na vida de seus frutos.
Amor de Mãe é um sentimento surreal que vai além da compreensão do homem.
Como dizia um autor: “
O amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível”.

Sabemos mamãe, o quanta eis batalhadora, pois trabalha para que nada falte para seus filhos. E mais importante do isso, preocupa-se com educação daqueles que um dia se tornaram homens e mulheres de responsabilidade e de integridade.

É por esse e tantos outros motivo, mamãe, que você merece ser homenageada todos os dias, porque merece e tens todos os direitos de ser feliz.
Essa é a nossa homenagem a todas as Mamães Associadas da ASMIP.
Feliz dia das Mães.

Assessoria de Comunicação da ASMIP.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

QUESTÃO DOS 9%


Caros Servidores,
Caros Associados.

Entramos em contato com a Assessoria da Comissão de Constituição e Justiça da ALEPA no sentido de verificar a situação do aumento dos servidores desta Casa Ministerial. Foi informado que o projeto de lei que trata do nosso aumento foi aprovado na reunião da CCJ do dia 07 de maio de 2013. Foi informado também que a aprovação no Plenário daquela Casa de Lei, será na reunião do dia 15 de maio do corrente ano. Diante disso, acreditamos, tomara que estejamos errados em nossa previsão, que o nosso aumento ainda não virá na folha de pagamento do corrente mês, vindo somente na de junho, retroagindo desde o mês de abril.


O Presidente Hugo explicando para os Servidores sobre a questão dos 9%.



Assessoria de Comunicação da ASMIP.

terça-feira, 7 de maio de 2013

CAFÉ PARA O DIA DAS MÃE


Caras Associadas Mamães,



É com muita satisfação que em comemoração ao seu dia (Dia das Mães), estaremos realizando na Sede da ASMIP um café da manhã em sua homenagem.
Ocorrerá sorteio de alguns brindes, não perca!
Venha participar dessa homenagem, Associadas Mamães. Afinal, vocês merecem.

Café da Manhã do Dia das Mães.
Data: Dia 10 de maio de 2013
Horário: 09 horas
Local: Sede da ASMIP, Rua Joaquim Távora n. 547, B, Bairro da Cidade Velha.

Assessoria de comunicação da ASMIP.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

TRAMITAÇÃO DO PROJETO DE LEI Nº 81/2013 – AUMENTO DE 9%


Caros Servidores;
Caros Associados.

A ASMIP e o SISEMPPA deslocaram-se à Assembleia Legislativa do Estado do Pará no intuito de verificar como está o andamento do aumento de 9% dos servidores do Ministério Público do Estado do Pará. No dia 07 de maio o projeto em tela será analisado na Comissão de Constituição e Justiça, seguindo, se aprovado, no dia 08 para o Plenário da Casa, estando até o dia 15 de maio sancionado pelo Governador do Estado do Pará.
Ocorre que a folha de pagamento de pessoal do Ministério Público do Estado do Pará tem prazo para fechar. Assim, o encaminhamento do pagamento da folha de pessoal dos servidores desta Casa Ministerial referente ao mês de maio segue para o DRH até o dia 10, tendo como último prazo o dia 20. Portanto, acreditamos que o nosso aumento só virá na folha de junho, obviamente de forma retroativa.
Era o que tinha para se informar.



Assessora do Deputado Raimundo Santos juntamente com o 
Presidente Hugo (ASMIP) e o Presidente Maicon do Sindicato.


O Presidente Hugo da ASMIP e o Presidente Maicon do 
Sindicato na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).


Assessoria de Comunicação da ASMIP.

domingo, 5 de maio de 2013

A PEC Nº 37 E A INSTALAÇÃO DO CAOS.



A AMPEP (Associação do Ministério Público do Pará) aderiu ao movimento nacional do Ministério Público de combate à aprovação do Projeto de Emenda Constitucional nº 37 que tem por fim acabar com o poder investigatório criminal.
Visando mobilizar a sociedade paraense, foi realizado no dia 13 de abril, no auditório do Edifício Sede do Ministério Público do Estado do Pará, uma audiência pública com a presença de várias autoridades, presidentes de entidades de classes, sociedade civil organizada e principalmente cidadãos.
O objeto da discussão repercutiu precisamente em expor o absurdo na tramitação do projeto de emenda constitucional que exterminará, se aprovado, a possibilidade do Ministério Público realizar investigação criminal.
Passaremos nas linhas posteriores a objetivamente nos posicionarmos a respeito do tema.
Entendemos que retirar o poder investigatório criminal do Ministério Público representará um retrocesso para o Estado Democrático de Direito, inaugurado com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (art. 1, caput). O parquet dentre as várias atribuições outorgadas pela Constituição Federal realiza o controle da atividade policial (art. 129, VII) e tal prerrogativa, por si só, já é capaz de ilidir qualquer argumento da impossibilidade de se realizar investigação. Ora, como é conhecido o jargão hermenêutico jurídico “quem pode o mais, pode o menos”, não há razão de ser para tal privatização da investigação. No mesmo sentido, o Ministério Público pode requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial (art. 129, VIII) e mais, o Supremo Tribunal Federal vez por outra já se manifestou na possibilidade de investigação pelo MP.
Além disso, necessário se faz refletir sobre o momento histórico pelo qual a sociedade brasileira vem passando. O Estado Brasileiro, principalmente no alinhar de suas instituições, vem tomando dimensão precisa do “recado” dado pelo Constituinte de 1988, naquele ponto dos direitos fundamentais, ou seja, começa a ser assimilado pelos atores da Constituição Federal a ideia de geração de direito. O Estado precisa efetivá-los, pois já estão proclamados. Noberto Bobbio já afirmava isso. Logo a efetivação dos direitos fundamentais relaciona-se diretamente com a possibilidade do Ministério Público investigar, pelo menos daí extrai-se essa conclusão.
Fazendo-se uma breve digressão sobre essa geração de direitos apresentada pelo renomado Professor Paulo Bonavides, temos a partir do constitucionalismo a ideia de geração de direitos e limitação do poder. Em síntese muito apertada, a 1ª Geração é marcada pela proteção do valor liberdade. Nessa fase, pós Revolução Francesa havia a necessidade de se proteger os direitos da burguesia recém saída do Estado Absolutista. Evoluindo no tema, a partir do Constitucionalismo Moderno ou Social, que é o período que vai da I Guerra Mundial até a II Guerra havia uma preocupação de se atender as necessidades sociais, portanto, o valor igualdade neste momento foi supervalorizado. Seria a proteção de uma igualdade substancial e não apenas formal. Já a partir do Constitucionalismo Contemporâneo, pós fim da II Guerra Mundial inicia-se uma corrente filosófica do direito chamada de pós-positivismo. Nesta fase, não há somente a preocupação com o aspecto formal, científico do direito, mas também se preocupa com o aspecto material, ou seja, com o conteúdo do direito. Diante desse contexto a dignidade da pessoa humana desponta como vetor máximo do Constitucionalismo, dos direitos fundamentais e do Estado Constitucional Democrático. O filósofo Radbruch já afirmava: “o direito extremamente injusto não pode ser considerado direito”. Nesta fase surge os chamados direitos de terceira geração, surgindo neste momento os direitos fundamentais inclusive de proteção dos direitos difusos e coletivos.
Pois bem. A partir da visão teórica da geração de direitos, expliquemos melhor a relação existente entre a PEC nº 37 e os direitos fundamentais. O art. 5, caput da Constituição de 1988 traz uma essência de direitos que precisam ser implementados, efetivados. Direito a vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, sem falar em vários outros contidos no Capítulo dos Direitos Fundamentais como, por exemplo, saúde, educação, lazer, moradia, alimentação, enfim, um rol para uma vida digna. Dessa forma, questiona-se: como o Estado poderá garantir uma gama de direitos se a corrupção gangrena a sua implementação? Como o Estado pode garantir tais direitos se a polícia judiciária é vinculada ao Poder Executivo? Como o Estado pode garantir tais direitos se o próprio Estado Brasileiro ataca só a consequência e não a causa dos problemas? Ou seja, como poderão ser implementados tais direitos se um Órgão Independente como o Ministério Público não investigar determinados temas que atingem a essência desses direitos?
Tais questionamentos ferem de morte a mal intencionada proposição do Projeto de Emenda Constitucional que visa à instalação do caos social!
É pacífico como bem destacado no filme “Trope de Elite II” que o inimigo não é mais o meliante que pratica o 157; o 155; o famoso 33 da lei de tráfico ou o art. 302 do CTB. Não... O inimigo do Estado Brasileiro hoje é aquele que retira oportunidades de uma vida digna (democracia sob o aspecto substancial, fruição dos direitos fundamentais por todos).
Ou seja, é aquele que retira da saúde, da educação, da segurança, enfim, é aquele que sangra os cofres públicos do Estado Brasileiro correndo os interesses difusos. Dessa forma, projetando-se à atenção para essa pessoa que surrupia os cofres públicos, verifica-se uma envergadura muito mais devastadora nas práticas de tais condutas que subsumem-se a determinados tipos penais que partem de um gênero: a corrupção.
Portanto, é neste foco que o Ministério Público tem tocado. De modo incipiente ainda, mas o parquet já começou a dar mostras do que é capaz: combater profissionalmente e de modo independente a corrupção, situação está que teve o auge midiático com a famosa Ação Penal nº 470, denominada como processo do “Mensalão”.
Logo a proposição do Projeto de Emenda Constitucional nº 37 é casuístico, pois o corrupto, começou a ficar preocupado pois “esse negócio” do Ministério Público investigar não é interessante para a manutenção das regras do jogo político, que desembocam quase sempre em histórias de superfaturamento de obras públicas, fraude em licitações, CAIXA II para financiamento de campanha e outros artifícios utilizados para desviar recursos públicos.
Na verdade a PEC 37 revela a ousadia do corrupto e principalmente na crônica crise que o sistema representativo encontra-se hoje. Ora, se o fundamento de validade das proposições contidas no Congresso Nacional encontram seu respaldo no desejo social, como explicar a tramitação da PEC 37 se a sociedade não quer a inviabilização do Poder Investigatório Criminal? Resta só uma única conclusão: a proposição é casuísta para defender interesses próprios, principalmente naqueles voltados para a perpetuação da corrupção e consolidação do caos social!
Diante disso, acredito um dia ver pela televisão, principalmente nesses programas televisivos de polícia, “cidade contra o crime”; “cidade em alerta” e tantos outros, informações do tipo: é presa a quadrilha que desviava merenda escolar... é preso o prefeito que superfaturava obras públicas... é preso o Governador que fazia CAIXA II para financiamento de campanha... é desmantelada a quadrilha que desviava recursos na assembleia legislativa, ou seja, ver a imprensa noticiando incessantemente esse grande algoz da vida social: o corrupto. Já vemos isso na mídia, mas considero ainda uma reportagem ainda muito incipiente se comparado com a quantidade de casos que verificam-se no país.
A sociedade, principalmente a classe pensante neste país não aceita mais a corrupção. Chega! Precisamos de pessoas sérias, probas, honestas, que saibam aplicar corretamente o sagrado recurso público que advém de uma pesadíssima carga tributária. Sendo assim, somente um Órgão Independente, com princípios e garantias próprias como o Ministério Público será capaz de combater a causa dos problemas sociais: o desvio de recurso público.
Portanto, já foi dado o primeiro passo. O Brasil pode assistir de camarote a derrocada de uma quadrilha especializada em desviar recursos públicos e essa plateia só pode assistir esse show graças ao Poder Investigatório de um Órgão poderoso na proteção dos direitos fundamentais: O Ministério Público.
Dessa forma, a PEC n. 37, representa na verdade, a audácia de um determinado grupo que começou a se sentir ameaçado, pois nunca na história brasileira se viu pessoas importantes serem condenadas pela prática de crimes contra à administração pública como se viu na Ação Penal nº 470, então: se o Ministério Público conseguiu investigar e provar a participação de José Dirceu em um esquema de corrupção nunca antes visto na história política do país o que dirá de um gestor que esteja abaixo do posto que ocupou José Dirceu.
Assim, não a PEC n. 37, não a perpetuação da corrupção, não a instalação do caos social no país!

Hugo Sanches da Silva Picanço
Bacharel em Direito pela UNAMA – 2005;
Pós – Graduado em Tutela dos Interesses Difusos e Coletivas – 2007 (LFG/UNAMA);
Presidente da ASMIP
Servidor Público do Ministério Público do Estado do Pará.