segunda-feira, 27 de maio de 2013

REUNIÃO COM O PGJ

                                         
                                          Presidente da ASMIP e o PGJ

Caros Associados;
Caros Servidores;
Estivemos no dia 26/05/2013, segunda - feira a partir das 10:30 hs reunido com o Procurador Geral de Justiça, Excelentíssimo Senhor Doutor Marcos Antônio Ferreira das Neves para fazer uma visita de rotina, justamente para apresentar a atual gestão da ASMIP – 2013/2015, assim como reivindicar alguns pleitos dos servidores do Ministério Público do Estado do Pará que em última análise são associados da ASMIP.
Pois bem. O diálogo deu-se em um tom extremamente harmonioso e franco, onde o nosso atual Presidente da ASMIP de forma independente e fundamentada não mediu esforços para expor a situação dos servidores, assim como, desejar as boas vindas ao nosso Procurador Geral de Justiça.
Foi colocado pelo PGJ que precisamos servir a sociedade, pois o nosso emprego (Membros e Servidores) já está garantido, mês a mês o nosso salário está assegurado face a estabilidade no serviço público. Diante disso, afirmou o Dr. Marcos Antônio que precisamos defender a sociedade nas suas mais diversas áreas, educação, saúde, lazer, transporte e etc, pois a sociedade precisa confiar no trabalho que está sendo desenvolvido. Afirmou que é necessário mostrar para a sociedade o quanto prejudicial se mostra a PEC nº 37 que quer acabar com o Poder Investigatório Criminal. Portanto, ficou muito claro pelo nosso PGJ que precisamos nos esforçar para esse objetivo.
Diante de tal colocação, declinamos que com certeza o servidor não irá se escusar de suas atribuições, podendo desempenhá-las a contento em prol desse objetivo, mas frisamos que é necessário dotar o servidor de uma melhor estrutura, uma melhor condição de trabalho, melhor remuneração haja vista que o MPPA atualmente encontra-se com uma grande deficiência de servidor público que está sendo sacrificado pelo volume de trabalho existente no Órgão. Destacamos a título de exemplo, os servidores das promotorias criminais da capital, cujo volume de trabalho é por demais elevado, não havendo como suprir a demanda de uma promotoria que chega a movimentar por mês cerca de mais ou menos 300 (trezentos) processo. Isso só de uma promotoria de justiça, sem falar que por vezes este mesmo servidor ainda serve outras promotorias, o que torna ainda mais dificultoso e sacrificante o exercício das atribuições do cargo por tais colegas.
Mostramos isso só a título de exemplo, mas que no Ministério Público do Estado do Pará (capital e interior) é muito comum a sobrecarga de trabalho nas mais diversas áreas, fruto até mesmo da excelente qualificação de nossos servidores que muitas das vezes estão migrando para outros órgãos e entidades a procura de sua melhor condição de vida. Frisamos que do MPPA já saiu juízes, promotores, defensores públicos, procuradores e etc. Destacamos que é preciso incentivar uma política que valorize esse bom servidor ficar na instituição e isso só será alcançado caso haja uma gestão que eleve o servidor ao nível que ele seja reconhecido, inclusive financeiramente.
Dentro desse contexto, destacamos a situação de servidores do interior do Estado, que sofrem demasiadamente com a falta de estrutura, de suporte logístico o que de certa forma penaliza mais o colega que se encontra nos mais longínquos locais deste Estado. Trouxemos também alguns exemplos pontuais, como o caso de Santarém, que segundo informações daqueles servidores existe certo desvio de função, onde está praticamente sendo imposto que o auxiliar administrativo realize atividades dos oficiais, haja vista a falta de tais profissionais.
A respeito desses colegas, do interior, frisamos que quando ainda em campanha o nosso PGJ em Capanema prometeu que iria estender o acordo dos 12% aos servidores do interior e fizemos questão de cobrar tal situação, inclusive repassamos, em mãos, um pedido para efetivação de tal promessa. Portanto, ficou de ser analisado tal pleito, importantíssimo, pois não existe qualquer argumento que justifique o tratamento desigual entre servidores da capital e servidores do interior no que concerne ao pagamento do acordo proveniente da ação dos 22,45% e que isso inclusive repercutia na eficiência do servidor do interior que se sentiria abandonado e menosprezado diante de tal tratamento. É fato, a isonomia deve ser praticada.
Avançando no diálogo, pacífico e travado nos mais absoluto bom senso, pugnamos pela extensão do vale alimentação retroativo que foi pago aos membros para ser estendido aos servidores, pois declinamos que o direito em questão, pagamento do vale alimentação retroativo, não encontra guarida somente no Estatuto dos Promotores de Justiça / Poder Judiciário, pois assim como houve tal dicotomia entre os juízes e promotores no que concerne ao assunto, houve entre servidores do MPPA e servidores do TJPA. Fizemos alusão ao expediente protocolizado ao SBTA a respeito do assunto, e ressaltamos que o período de pagamento a menor aos servidores do MPPA corresponderia a mais ou menos 33 (trinta e três) meses o que renderia aproximadamente em torno de seis mil reais para cada servidor. Tal tema foi anotado pelo nosso PGJ e também ficou de ser estudado.
Continuando nossa pauta de reivindicações, abordamos a questão da ação dos 22,45% que já devidamente transitada em julgado, ficou sinalizado pelo PGJ anterior, Dr. Barleta, que poderíamos estar discutindo o eventual pagamento retroativo de tal direito e que cobramos do atual PGJ determinadas reuniões para alinhavarmos as discussões para estarmos estudando o pagamento retroativo de tal direito. Também fizemos alusão ao expediente protocolizado nesse sentido. Tal tema foi devidamente anotado pelo PGJ.
Noutro sentido, aproveitamos a oportunidade para estarmos discutindo a respeito dos 15 (quinze) servidores que perderam a função de secretário com significativo prejuízo em suas remunerações. Informamos que tal tema necessitaria de um maior aprofundamento haja vista que tais servidores continuaram desempenhando as mesmas funções com um ganho menor em sua remuneração. Destacamos a existência de um procedimento que retratou o tema junto 6ª Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais, sob a condução do Dr. Firmino, e que mesmo diante daquela conclusão de possíveis ilegalidades, seria necessário ser feito um estudo mais aprofundado, pois, grosso modo declinamos injusta a medida. Também ficou de ser analisado pelo nosso PGJ.
Continuando a pauta, abordamos vários temas do PCCR cujo prazo final para entrega dos trabalhos será encerrado no dia 05/06/2013. Destacamos nossa visão a respeito do plano e que seria um momento impar para sanar as distorções, inclusive no que concerne a tabela salarial que segundo a visão técnica da QUÂNTICA baseada em uma pesquisa de mercado, nossa remuneração se encontra abaixo do que é praticado na Região Norte. De acordo com o PGJ a questão da tabela salarial depende de disponibilidade financeira – orçamentária, que deverá ser analisada pelo Órgão de Planejamento do MPPA. Reiteramos que esse ponto é importante para motivar o servidor, pois um servidor melhor remunerado desempenhará suas funções com mais vigor, mais empolgado, haja vista que a instituição está valorizando-o em termos de remuneração.
Nossa pauta era longa, e pelo adiantado da hora não podemos explorá-la com mais profundidade. Porém foi destacado que não iriam faltar outras oportunidades para estarmos discutindo outras questões.
Já no final de nosso diálogo, foi frisado pelo PGJ que haverá uma mudança na questão dos plantões, onde será cobrado que os plantões de finais de semana e feriados sejam realizados, preferencialmente, pelos servidores que possuem a gratificação de tempo integral, já sendo remunerados por tal gratificação. De imediato fizemos vários considerandos no sentido de destacar que estamos passando por um período de transição e que tal medida não se revelaria prudente em nossa opinião, pois iria gerar grandes insatisfações no Órgão. Pedimos que o PGJ refletisse sobre o tema para que não houvesse nenhum prejuízo aos servidores.
Portanto, colegas, inúmeros outros pleitos estavam elencados para discussão, mas pelos compromissos do PGJ não houve condições de explorá-los.
Comungamos com Vossas Senhorias o sentimento que tivemos na reunião no que concerne aos servidores do MPPA. A intenção do atual PGJ é dar um verdadeiro choque de gestão, cobrando o que tem que ser cobrado, revisando o que deve ser revisado. Sendo assim, vez por outra, a atitude do PGJ repercutirá em nossa rotina de trabalho, haja vista que pelo que deu para perceber o Procurador Geral de Justiça não medirá esforços para esse projeto de servir a sociedade. Portanto, meus amigos, estejamos preparados para o reflexo de tais medidas.
Ao final, colocamo-nos à inteira disposição, sem perder a independência, para ajudarmos no que for necessário o PGJ, mas também pontuamos que a ASMIP não se afastará de seu maior compromisso: a defesa de seu maior patrimônio; você! Portanto, caros amigos, a cada medida adotada, estaremos fazendo minuciosos estudos para filtramos essas tendências, pois aquilo que não espelhar a legislação ou estiver marcada por certo rigor desnecessário, estaremos pontualmente discutindo com o Procurador Geral, SUBTA ou até mesmo recorrendo do Poder Judiciário no que for salutar como é o caso dos 22,45% e a questão dos empréstimos consignados do Banco Cruzeiro do Sul. Acreditamos que o bom senso e a gestão participativa seja praticada pela Administração Superior, pois devemos lembrar que todos (membros e servidores) estamos em prol de um único objetivo: melhorar a condição de vida da sociedade paraense.
Abraços a todos, fiquem com Deus e até a próxima.
Ajude-nos a crescer, associe-se a ASMIP. Ficamos na Travessa Joaquim Távora, n. 547-B. Fone 91 32250476 / 83635705 (tim) – email:asmipmp@gmail.com
Segue anexa a ficha de inscrição. Caso haja interesse preencha e encaminhe por e-mail. Sua participação será de fundamental importância para continuarmos crescendo.





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